O problema do hipertexto: metáfora ou tipo textual?

Marcos de Araújo Nascimento

Resumo


O presente artigo é resultado de um estudo desenvolvido na disciplina de “Psicolinguística: Fundamentos e Interfaces”, do PPGL-PUCRS, ministrada pela professora Dr. Vera Wannmacher Pereira. Aqui exponho os resultados obtidos de uma revisão bibliográfica sobre o uso do termo “hipertexto”. Em sua origem, ele é usado para fazer referência a uma metáfora do pensamento, segundo seu criador Theodor Nelson, baseado na ideia de um modelo de pensamento não linear concebido por Wannevar Bush em julho de 1945 com a publicação de seu artigo “As We May Think”, na Atlantic Monthly. Hoje o termo é muito utilizado para nomear textos em ambientes digitais com características multimodais e multilineares, afastando-se de seu caráter original de designar uma maneira não linear de pensar, inspirada pela mente humana e muito evidenciada nas leituras em ambiente digital. Nosso objetivo é analisar melhor o uso desse termo e verificar em que momento seu uso passou a designar um tipo de texto vinculado ao ambiente digital das telas.


Palavras-chave


Hipertexto; Psicolinguística; Leitura; Navegação; Texto

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ISSN 2448-1270