Escola, medicalização e educação

Ademir Henrique Manfré

Resumo


O presente artigo trata de uma análise teórica sobre TDAH e educação escolar. Analisa criticamente as produções textuais desenvolvidas a respeito da temática medicalização e escola. Problematiza o fenômeno da medicalização do ensino, fundamentando-se em autores como Moysés & Collares (1996), Signor & Santana (2016), Guarido (2010), Ribeiro (2014), dentre outros. A pergunta que sustenta esse debate é: O que está sendo tratado como patológico não seria a manifestação de um pensamento sufocado e neutralizado pela instrumentalidade científica? A nossa preocupação é discutir a construção de um transtorno que tem sido entendido às margens das práticas sociais, evidenciando que as práticas medicalizantes promovem o depauperamento da complexidade das manifestações humanas. Concluímos que o conceito de medicalização vem sendo utilizado de modo inadequado e limitado no campo escolar por muitos pesquisadores.


Palavras-chave


Medicalização; Infância; TDAH

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ISSN 2448-1270