Aspectos epidemiológicos da sífilis congênita em Maracanaú/CE, de 1995 a 2008

Cristiana Ferreira da Silva, Ana Celina Norjosa, Ana Valeska Siebra e Silva

Resumo


A transmissão vertical da sífilis permanece como importante problema de saúde pública, mesmo diante da oferta de diagnóstico e tratamento durante o pré-natal. Objetivou-se identificar as características socioeconômicas e clínicas maternas dos casos notificados de sífilis congênita em Maracanaú-CE, 1995 a 2008. Trata-se de um estudo descritivo. Foram analisados 79 casos de sífilis congênita notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação estadual de residentes em Maracanaú. Observou-se a tendência crescente dos coeficientes de incidência de sífilis congênita. A maioria das mães dos casos de sífilis congênita tinha entre 20 a 34 anos (valor p=0,0004), 87,8% realizou pré-natal (valor p=0,000007) e 47,2% foram diagnosticadas durante o pré-natal (valor p=0,0669), predomínio de tratamento inadequado em 52,7% e 24,3% das gestantes e mais da metade dos parceiros não foram tratados. É necessário repensar a qualidade do pré-natal, para reduzir falha no manejo do tratamento materno e assim a transmissão vertical da sífilis.


Palavras-chave


Sífilis congênita; Vigilância epidemiológica; Sistemas de informação em saúde

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