Utilização de antropometria e bioimpedância elétrica como métodos alternativos para avaliação de composição corporal: uma revisão integrativa

Jose Amauri Ferreira da Silva Junior, Aline Sousa dos Anjos, Vitoria Maria Xavier Araujo da Costa, Leonardo Furtado de Oliveira

Resumo


Introdução: O estudo da composição corporal tem assumido relevante importância na avaliação nutricional por sua capacidade em quantificar os componentes do organismo humano, podendo, por exemplo, identificar obesidade, a epidemia do século XXI, segundo a Organização Mundial da Saúde. Há vários métodos disponíveis para avaliação da composição corporal, como a Absorciometria de Raios-X de dupla energia (DEXA), dito o melhor método para esta avaliação, porém com custo demasiado alto, que impossibilita seu uso corriqueiro. Em substituição à DEXA, há a disponibilidade da Bioimpedância Elétrica (BIA) e Antropometria, métodos mais baratos e não invasivos, sendo mais convencionais. Com surgimento de outras opções de avaliação, levanta-se o questionamento sobre o quão fiéis são cada um desses métodos. Objetivo: O presente estudo objetivou realizar uma revisão integrativa sobre a validade da análise de composição corporal por diferentes métodos, comparando-os para o mesmo fim. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa, com base em literatura nacional e internacional, buscando responder à pergunta norteadora: “O resultado da avaliação de Composição Corporal varia de acordo com o método utilizado?”. Foi realizada uma pesquisa em artigos publicados em língua portuguesa, espanhola ou inglesa, nos últimos 15 anos, nas bases de dados PubMed, LILACS e portal SciELO. Para realizar a busca dos artigos foram utilizados os descritores “avaliação nutricional”, “composição corporal”, “nutrição”, “comparação composição corporal”, “validação bioimpedância”, e suas combinações nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa. Resultados: Foram analisados 12 artigos para elaboração de texto final. Esses estudos mostraram que tanto a bioimpedância quanto a antropometria podem ter uma boa aplicação na estimativa da composição corporal, quando comparadas ao padrão-ouro da DEXA. Os dois métodos podem ser usados em diversos públicos, desde que seja possível seguir protocolo específico antes da avaliação, especialmente para a avaliação por BIA. Conclusão/Considerações finais: Conclui-se que antropometria e bioimpedância elétrica possuem resultados validados pelo método padrão-ouro para avaliação de composição corporal, podendo ser utilizados na população em geral, havendo um cuidado especial com relação aos praticantes de atividade física ou atletas.

Palavras-chave


Composição corporal; Validação; Bioimpedância elétrica; Antropometria

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ISSN 2448-1270