Como promover o bem-estar nas cidades através do uso de espécies nativas da caatinga em projetos paisagísticos urbanos: uma breve análise

Lucas Arruda Marinho, Germana de Lima Girão Andrade

Resumo


Com a chegada da urbanização nas grandes cidades e sua expansão nos territórios que abrangem cidades dos interiores, a propósito, percebe-se que existe uma contribuição desse desenvolvimento para a dizimação do bioma Caatinga, este que é um bioma extremamente importante e diversificado, e totalmente brasileiro. Além disso, o avanço desse processo aliado com a falta de planejamento, estão transformando as cidades em recintos de caos, afetando diretamente a saúde e o bem-estar dos que vivem nelas, acarretando em doenças silenciosas, mas que também podem matar, como a depressão, o stress e ansiedade. Sem mencionar os problemas para o meio ambiente, como a poluição do ar e sonora. Diante disto, tem-se como objetivo deste artigo utilizar as espécies nativas da Caatinga, que estão sofrendo com o desmatamento, em projetos de planejamento urbano visando a melhoria da saúde dos cidadãos e do meio ambiente das cidades, proporcionando também, que a introjeção destas espécies, possa vir a se tornar uma cultura, no que tange a elaboração de um projeto urbano, utilizando adequadamente essa vegetação de tão vastas características de forma proveitosa e consciente em cada elaboração de projeto. Estas serão empregadas em projetos de requalificação de vias, na promoção de qualidade do ar, e conforto térmico. Em projetos de criação e requalificação de parques urbanos e praças para que haja interação social entre os citadinos, trazendo bem-estar a partir do contato com a natureza e com outras pessoas. Isso gera além da resolução dos problemas supracitados, uma racionalização da economia, pois as espécies não necessitam de uma manutenção onerosa.

Palavras-chave


Caatinga; Urbanização; Bem-estar

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ISSN 2448-1270