Expressão da aldeído desidrogenase-1 em carcinomas de células escamosas de cabeça e pescoço e sua correlação com parâmetros clínico-patológicos

Zildenilson da Silva Sousa, Maria da Conceição Freitas da Costa, Erick Patrick Alves Moreira, Lúcia de Fátima Mota Pernambuco, Ana Vitória Santana Garcia, Silvana Maria Coelho da Silva

Resumo


Introdução: a aldeído desidrogenase 1A1 (ALDH1A1) é uma isoenzima da família do aldeído desidrogenase (ALDH), que tem conexões com as células-tronco cancerosas responsáveis por desencadear o desenvolvimento, avanço e reaparecimento de tumores. Estudos sugerem que a superexpressão dessa proteína em carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP) pode associar-se à resistência ao tratamento oncológico e prognóstico clínico desfavorável a esses pacientes. Objetivo: sistematizar dados da literatura sobre a expressão imuno-histoquímica de ALDH1A1 em CCECP, correlacionando os achados com parâmetros clínico-patológicos de estudos laboratoriais. Métodos: análise conduzida seguindo a abordagem metodológica do PRISMA para revisões de escopo. Dois pesquisadores realizaram uma busca independente nas bases de dados da PubMed/MEDLINE, Scopus, Web of Science e LILACS, utilizando combinações de descritores em ciências da saúde e medical subject headings (DeCS/MeSH), através de “and/or/not”, tabulando dados publicados na língua inglesa em um intervalo de 10 anos (2013 a 2023). O software Rayyan® foi utilizado para o gerenciamento de referências. Resultados: com a busca, um total de 184 estudos foram recuperados e apenas 6 pesquisas in vitro foram incluídas. As informações tabuladas destacam que a expressão de ALDH1 foi correlacionada a resistência ao tratamento, níveis elevados de células supressoras mieloides derivadas da medula óssea circulante, maior estágio tumoral, alto estágio nodal, gerando baixa sobrevida global. Considerações finais: a participação de ALDH1A1 pode estar relacionada ao prognóstico clínico desfavorável em pacientes com CCECP, o que se sugere o reforço de pesquisas sobre esse marcador como forma de intervenção dentro de um contexto clínico.

Palavras-chave


Carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço; Progressão da doença; Família aldeído desidrogenase 1; Ligante de morte 1 programado; Prognóstico

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ISSN 2448-1270